No vasto oceano do mercado educacional, as Edtechs (tecnologias educacionais) emergem como golfinhos, ágeis, unidos e flexíveis, prontos para desbravar os mares turbulentos da educação contemporânea. Especialmente durante a pandemia, quando o ensino remoto se tornou uma necessidade, estas empresas se destacaram como catalisadoras da transformação digital nas salas de aula.
Segundo a ABStartups, o crescimento impressionante de 44% no número de Edtechs ativas no Brasil desde 2020, totalizando 813 empresas, reflete não apenas a necessidade, mas também a confiança e a atração de investimentos no potencial desses novos negócios.
Ao se unirem em grupos coesos, assim como os golfinhos, as edtechs podem proporcionar soluções abrangentes para as principais dores do setor educacional. Uma dessas é a liberdade para as instituições escolherem as suas próprias ferramentas. Cada escola é única, com suas próprias necessidades e desafios.
Então, é importante que elas possam selecionar o que faz sentido para seu dia a dia, seja uma ou mais, respeitando a individualidade. As Edtechs podem desempenhar um papel crucial com iniciativas personalizadas e adaptáveis, permitindo que as instituições escolham o que melhor se encaixa em sua realidade, promovendo a inovação e a eficácia.
Muitas Edtechs no Brasil ganharam destaque internacional, como é o caso da Innovation Intelligence, fundada por Luiz Neto, que está baseada na Califórnia. Utiliza inteligência artificial para analisar e organizar dados de ecossistemas de startups em todo o mundo para apoiar a inovação e inteligência de negócios.
Outro desafio significativo enfrentado pelas escolas é a comunicação descentralizada. Muitas vezes, os gestores escolares recorrem a ferramentas como WhatsApp para preencher as lacunas de comunicação. No entanto, essa abordagem fragmentada pode gerar confusão e dificultar a coordenação eficiente. As Edtechs, ao oferecerem soluções que centralizam a comunicação entre alunos, professores e pais, não apenas simplificam esse processo, mas também criam um ambiente mais integrado e colaborativo.
A retenção de alunos é um terceiro desafio crucial que as Edtechs podem abordar com criatividade e inovação. O tédio e a falta de engajamento podem ser obstáculos significativos para a permanência dos alunos nas instituições de ensino. Aqui, as startups podem se destacar, oferecendo soluções que tornam o aprendizado mais interessante e participativo. Desde jogos educativos até plataformas de ensino adaptativo, as ferramentas desenvolvidas pelas Edtechs não apenas estimulam a participação dos alunos, mas também promovem uma abordagem mais personalizada do ensino, atendendo às diferentes necessidades de aprendizado.
Por meio de parcerias e colaborações, as Edtechs no Brasil têm contribuído para a expansão do acesso à educação de qualidade, promovendo a inclusão e aprimorando a eficácia do processo de ensino-aprendizagem. Elas não apenas testemunharam, mas também impulsionaram a evolução do ecossistema educacional brasileiro, consolidando-se como agentes de mudança e impulsionando a construção de um futuro mais dinâmico e tecnologicamente avançado para a educação no país.
As Edtechs representam uma força transformadora no cenário educacional contemporâneo. Assim como os golfinhos, quando integradas podem navegar pelas águas turbulentas da educação, oferecendo interoperabilidade entre as soluções inovadoras e adaptáveis, além de serem únicas em que pode-se escolher uma ou algumas, e seu portfolio se monta de forma única e coesa. Ao unirem esforços, as Edtechs têm o potencial de revolucionar o setor educacional, tornando a tecnologia na maior aliada do aprendizado.